segunda-feira, 30 de março de 2015
O amor e fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer, mas que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca se contentar entre contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar perto por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode ser seu favor,
Nos corações humana amizade,
Se tão contrario a si é o mesmo amor?
Na caminhada da vida, aprendi que nem sempre temos o que queremos.
Porque nem sempre o que queremos nos faz bem.
Foi preciso as dores, para que eu aprendesse com as lágrimas.
Foi necessário o riso, para que eu não me enclausurasse com o tempo.
Foi preciso as pedras, pra que eu construísse meu caminho.
Foram fundamentais as flores, para que eu me alegrasse na caminhada.
Foi imprescindível a fé, para que eu, não perdesse a esperança.
Foi preciso perder, para que ganhasse de verdade.
Foi no silencio que fui ouvido com clareza.
Pois sem provas não tem aprovação.
E a vitória sem conquista é ilusão.
E a maior virtude dos fortes é o PERDÃO.
Soneto 30
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Quando à corte silente do pensar
Eu convoco as lembranças do passado,
Suspiro pelo que ontem fui buscar,
Chorando o tempo já desperdiçado,
Afogo olhar em lágrima, tão rara,
Por amigos que a morte anoiteceu;
Pranteio dor que o amor já superara,
Deplorando o que desapareceu.
Posso então lastimar o erro esquecido,
E de tais penas recontar as sagas,
Chorando o já chorado e já sofrido,
Tornando a pagar contas todas pagas.
Mas, amigo, se em ti penso um momento,
Vão-se as perdas e acaba o sofrimento.
(William Shakespeare)
Eu convoco as lembranças do passado,
Suspiro pelo que ontem fui buscar,
Chorando o tempo já desperdiçado,
Afogo olhar em lágrima, tão rara,
Por amigos que a morte anoiteceu;
Pranteio dor que o amor já superara,
Deplorando o que desapareceu.
Posso então lastimar o erro esquecido,
E de tais penas recontar as sagas,
Chorando o já chorado e já sofrido,
Tornando a pagar contas todas pagas.
Mas, amigo, se em ti penso um momento,
Vão-se as perdas e acaba o sofrimento.
(William Shakespeare)
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