quinta-feira, 10 de novembro de 2016

 

Aprenda a confiar no que está acontecendo.
Se há silêncio, deixa-o aumentar, algo surgirá.
Se há tempestade, deixa-a rugir, ela se acalmará."
~ Lao Tsé

Conselhos de Bill Gates
Para qualquer pessoa com filhos de qualquer idade ou qualquer pessoa que já foi criança, aqui estão alguns conselhos de Bill Gates em uma conferência de uma escola secundária sobre coisas que estudantes não aprenderiam na escola. Ele fala sobre como a política do "sentir-se bem" tem criado uma geração de crianças sem conceito da realidade e como esta política tem levado as pessoas a falharem em suas vidas posteriores à escola.
Regra 1: A vida não é fácil - acostume-se com isso.
Regra 2: O mundo não está preocupado com a sua auto-estima. O mundo espera que você faça alguma coisa útil por ele ANTES de sentir-se bem com você mesmo.
Regra 3: Você não ganhará um alto salário assim que sair da escola. Você não será vice-presidente de uma empresa com carro e telefone à disposição antes que tenha conseguido comprar seu próprio carro e telefone.
Regra 4: Se você acha seu professor rude, espere até ter um chefe. Ele não terá pena de você.
Regra 5: Ser office boy não está abaixo da sua posição social. Seus avós têm uma palavra diferente para isso - eles chamam de oportunidade.
Regra 6: Se você fracassar, não é culpa de seus pais, então não lamente seus erros, aprenda com eles.
Regra 7: Antes de você nascer seus pais não eram tão chatos como agora. Eles só ficaram assim por pagar as suas contas, lavar suas roupas e ouvir você falar o quanto você mesmo era legal. Então antes de salvar o planeta para a próxima geração querendo consertar os erros da geração dos seus pais, tente limpar seu próprio quarto.
Regra 8: Sua escola pode ter eliminado a distinção entre vencedores e perdedores, mas a vida não é assim. Em algumas escolas você não repete mais de ano e tem quantas chances precisar até acertar. Isto não se parece com absolutamente NADA na vida real.
Regra 9: A vida não é dividida em semestres. Você não terá sempre os verões livres e é pouco provável que outros empregados o ajudarão a cumprir suas tarefas no fim de cada período.
Regra 10: Balada NÃO É vida real. Na vida real, as pessoas têm que deixar o barzinho ou a cafeteria e ir trabalhar.


1-O NÓ DO AFETO -Eloi Zanetti
Era um reunião numa escola. A diretora incentivava os pais a apoiarem as crianças, falando da necessidade da presença deles junto aos filhos. Mesmo sabendo que a maioria dos pais e mães trabalhava fora, ela tinha convicção da necessidade de acharem tempo para seus filhos.
Foi então que um pai, com seu jeito simples, explicou que saía tão cedo de casa, que seu filho ainda dormia e que, quando voltava, o pequeno, cansado, já adormecera. Explicou que não podia deixar de trabalhar tanto assim, pois estava cada vez mais difícil sustentar a família. E contou como isso o deixava angustiado, por praticamente só conviver com o filho nos fins de semana.
O pai, então, falou como tentava redimir-se, indo beijar a criança todas as noites, quando chegava em casa. Contou que a cada beijo, ele dava um pequeno nó no lençol, para que seu filho soubesse que ele estivera ali. Quando acordava, o menino sabia que seu pai o amava e lá estivera. E era o nó o meio de se ligarem um ao outro.
Aquela história emocionou a diretora da escola que, surpresa, verificou ser aquele menino um dos melhores e mais ajustados alunos da classe. E a fez refletir sobre as infinitas maneiras que pais e filhos têm de se comunicarem, de se fazerem presentes nas vidas uns dos outros. O pai encontrou sua forma simples, mas eficiente, de se fazer presente e, o mais importante, de que seu filho acreditasse na sua presença.
Para que a comunicação se instale, é preciso que os filhos 'ouçam' o coração dos pais ou responsáveis, pois os sentimentos falam mais alto do que as palavras. É por essa razão que um beijo, um abraço, um carinho, revestidos de puro afeto, curam até dor de cabeça, arranhão, ciúme do irmão, medo do escuro, etc.
Uma criança pode não entender certas palavras, mas sabe registrar e gravar um gesto de amor, mesmo que este seja um simples nó.
E você? Tem dado um nó no lençol do seu filho?
(reproduzido da RevistaTiquinho - outubro/2001)
Eloi Zanetti é Consultor em Marketing, Comunicação Corporativa e Vendas, Palestrante e Escritor

Família:Jóia rara

Coisas que aprendi...

terça-feira, 1 de novembro de 2016






Na vida
                                                   
Nessa vida SOMOS UM SOPRO...
Somos um fôlego de Deus.
E tem tanta gente querendo ser o que não é.Passando por cima do amor,de pai,mãe,irmãos,primos,tios,avôs em busca de status social,sem trabalhar,sem merecimento.
Como se fossem imortais.
Parece ver a vida é propriedade sua,e por isso se acha no direito de humilhar o próximo e se esquece que podemos num suspiro perder o que temos de mais precioso :a vida e o amor das pessoas que nos admiram,nos compreendem,nos completam,nos amam.
As coisas nem sempre são,como querìamos,mas é preciso ter mais tempo para conviver com o outro.Fazer a diferença despido de orgulho e interesses pessoais.
É preciso ser mais sincero,ter um brilho no olhar.Acreditar no ser humano ,pois isso esta se tornando material escasso no" banco sociais" cada um quer ser mais que o outro.
As redes sociais estão cheias de coisas incríveis,mas a realidade e dura.
Ninguém se fala,nem sabe o que o outro deveras sente,pois vivemos ocupados demais com coisas inúteis.E esquecemos do ser humano que é o bem mais precioso que Deus fez e colocou no mundo para enfeitar esse paraíso, e não fazer tantas besteiras como tem feito em nome do dinheiro e status social.
Chega de fingir,vamos voltar a realidade e ser felizes como antigamente éramos e não sabíamos.
Não adianta chorar nos túmulos,se quando aquele ser era vivo ,viviam de mau e tratava de forma desumana.Fingir não cura os pecados ,nem limpa as almas.
01/11/2016
Rose Santana



                    A gente 

(Paródia de: A casa - Vinicius de Moraes)

 

Uma homenagem às manifestações pacíficas da cidadania brasileira. Inspirada na conhecida música do Poetinha e num cartaz exposto por manifestantes: "Era um país, muito engraçado/não tinha escola/só tinha estádio./ Ninguém podia/protestar não/por que a polícia/ metia a mão".



Era uma gente desencantada
muito omissa, acomodada
Ninguém ousava dizer um não
Tão adestrado ao circo e pão
ninguém sonhava mais auriverde
até o protesto ganhar a rede
A malandragem mandava ali
agora o povo é que manda aqui
Era uma gente desrespeitada
tão insegura, deseducada
Saúde pública não tinha não
Só factoide e embromação
O social na rua e rede
pôs a política contra a parede
ninguém aceita mentira enfim
corrupção pra longe daqui
Já brada o povo com muito esmero
não mais os bobos queremos zelo
pelo país que a muito espero
não sou mais tolo sei o que quero

Controle remoto. a TV que nos pauta

...O interesse é quem guia! “Santa” mídia que nos pauta... ...fatos das versões, versões dos fatos, o que é, o que se quer que seja...


Num canal, o Papa é pop,
no outro, o pop não é Papa.
Divergem:
A dimensão do manifesto,
a extensão do protesto,
o tom do Cara, da “cara pintada”.
Aqui o bandido é mocinho,
ali, o herói vira vilão...
Jonah Jameson x Homem Aranha.
Convergente, divergente edição.
A imparcialidade é questão de sintonia,
mais à direita, mais à esquerda...
O interesse é quem guia!
“Santa” mídia que nos pauta,
Pautando a vida;
os fatos das versões,
as versões dos fatos,
o que é,
o que se quer que seja...
Script da verdade,
verdade do script.
Quem filtra o filtro?
Entre a realidade e a farsa:
A propaganda oficial,
a publicidade oficiosa...
implícita, explícita, subliminar condição.
Quem compra?
Quem vende?
Distinguir veracidade e patrocínio.
Eis a Hamletiana questão.
Quem dita, escreve, edita...
Ideologia a um clique do controle,
remota programação.



Uma sociedade justa, consciente, realmente livre e verdadeiramente democrática, não permite que o mal grasse impunemente, debochando da cidadania.



Impune, o mal leveda,
metástase corrupta a se alastrar,
polui, corrói, azeda;
ubiquidade nefasta do dolo,
nulidade legal e ética
institucionalizado desconsolo;
dolosa complacência,
adestrada omissão;
danosa inconsequência,
execrável submissão.


http://www.aponarte.com.br/2012/03/nosso-pais-das-maravilhas.html

               Urubus, a águia e a educação

...Sem educação, a cidadania demora estagnada sob o jugo da ignorância... ...a devida ração de mentiras, “pão e circo”...


Um grupo de urubus capturou um filhote de águia e o levou para uma pequena ilha afastada da costa. A pequenina ave, cresceu assistindo os urubuzinhos “mais fortes, belos e capazes de voar”, se aventurarem nos ares. Voarem para além de onde a visão podia alcançar. Lá onde “só os privilegiados pela natureza. Podiam afrontar terríveis perigos, tenebrosas ameaças, que apenas eles, os superpoderosos urubus podiam vencer”. Ela, a aguiazinha tinha que ser obediente e agradecida pela “bondade e proteção” dos seus “generosos benfeitores”.

Durante o sono, seus “tutores” cuidavam de cortar suas penas de voo sempre que essas despontavam. Assim, a “tutelada” ave nem sonhava descobrir sua vocação natural aos grandes voos. Podada, adestrada para a subserviência, sufocou seu espírito altivo de poderosa águia. Resignada com a ração que lhe permitia o sobreviver, divertia-se, voejava “livre” no círculo estreito daquele ilhéu.

Um dia, todos os urubus desapareceram da ilhota. Só e assustada, nossa amiga águia, logo aprendeu que não precisava de ninguém para garantir sua alimentação. Percebeu numa criatura altaneira e majestosa, o motivo da debandada de seus algozes. Uma ave magnifica de um voo imponente e exuberante, havia feito seu ninho ali. Daquele ser, emanava uma força, um poder assustador que lhe fascinava e atiçava a curiosidade.

O tempo passou e logo os filhotes da formosa ave já se aventuravam nas primeiras lições de voo. Observando a tudo escondida. Estudando, praticando, vivendo aquelas aulas. Nossa amiga não tardou em achar na integridade de suas asas a possibilidade de voar alto. Se deu conta de que estava diante de águias como ela. Encontrou-se, se descobriu, entendeu o que tinha sido feito de sua vida, da sua ignorância...

Sem educação, a cidadania demora estagnada sob o jugo da ignorância. Hoje, como ontem, as elites políticas sonegam educação ao povo para mantê-lo adestrado pela deseducação, subjugado por “bolsa isso, pacote aquilo” e outros artifícios de velhos e novos “coronéis”. Para os quais, o conhecimento é uma pedra no sapato, uma ameaça a esse sistema perverso que perpetua a injustiça e a segregação. Para os ricos, tudo. Para a plebe, a devida ração de mentiras, “pão e circo”.

Urubus só dominam águias que não sabem que são águias. Não permita que cortem suas asas. Eduque-se! Liberte-se!

MESES DO ANO