quinta-feira, 31 de julho de 2014

Os ipês amarelos



 


Os Ipês Amarelos

Muitas pessoas levam seus cães para passear; eu levo meus olhos para passear, eles se encantam com tudo

Uma professora me contou esta coisa deliciosa. Um inspetor visitava uma escola. Numa sala ele viu, colados nas paredes, trabalhos dos alunos acerca de alguns dos meus livros infantis. Como que num desafio, ele perguntou à criançada: "E quem é Rubem Alves?". Um menininho respondeu: "O Rubem Alves é um homem que gosta de ipês-amarelos...". A resposta do menininho me deu grande felicidade. Ele sabia das coisas. As pessoas são aquilo que elas amam.
Mas o menininho não sabia que sou um homem de muitos amores... Amo os ipês, mas amo também caminhar sozinho. Muitas pessoas levam seus cães a passear. Eu levo meus olhos a passear. E como eles gostam! Encantam-se com tudo. Para eles o mundo é assombroso. Gosto também de banho de cachoeira (no verão...), da sensação do vento na cara, do barulho das folhas dos eucaliptos, do cheiro das magnólias, de música clássica, de canto gregoriano, do som metálico da viola, de poesia, de olhar as estrelas, de cachorro, das pinturas de Vermeer (o pintor do filme "Moça com Brinco de Pérola"), de Monet, de Dali, de Carl Larsson, do repicar de sinos, das catedrais góticas, de jardins, da comida mineira, de conversar à volta da lareira.
Diz Alberto Caeiro que o mundo é para ser visto, e não para pensarmos nele. Nos poemas bíblicos da criação está relatado que Deus, ao fim de cada dia de trabalho, sorria ao contemplar o mundo que estava criando: tudo era muito bonito. Os olhos são a porta pela qual a beleza entra na alma. Meus olhos se espantam com tudo que veem.
Sou místico. Ao contrário dos místicos religiosos que fecham os olhos para verem Deus, a Virgem e os anjos, eu abro bem os meus olhos para ver as frutas e legumes nas bancas das feiras. Cada fruta é um assombro, um milagre. Uma cebola é um milagre. Tanto assim que Neruda escreveu uma ode em seu louvor: "Rosa de água com escamas de cristal...".
Vejo e quero que os outros vejam comigo. Por isso escrevo. Faço fotografias com palavras. Diferentes dos filmes, que exigem tempo para serem vistos, as fotografias são instantâneas. Minhas crônicas são fotografias. Escrevo para fazer ver.
Uma das minhas alegrias são os e-mails que recebo de pessoas que me confessam haver aprendido o gozo da leitura lendo os textos que escrevo. Os adolescentes que parariam desanimados diante de um livro de 200 páginas sentem-se atraídos por um texto pequeno de apenas três páginas. O que escrevo são como aperitivos. Na literatura, frequentemente, o curto é muito maior que o comprido. Há poemas que contêm todo um universo.
Mas escrevo também com uma intenção gastronômica. Quero que meus textos sejam comidos pelos leitores. Mais do que isso: quero que eles sejam comidos de forma prazerosa. Um texto que dá prazer é degustado vagarosamente. São esses os textos que se transformam em carne e sangue, como acontece na eucaristia.
Sei que não me resta muito tempo. Já é crepúsculo. Não tenho medo da morte. O que sinto, na verdade, é tristeza. O mundo é muito bonito! Gostaria de ficar por aqui... Escrever é o meu jeito de ficar por aqui. Cada texto é uma semente. Depois que eu for, elas ficarão. Quem sabe se transformarão em árvores! Torço para que sejam ipês-amarelos...


Rubem Alves


Dores

"Suporte as dores com otimismo. Deus não envia peso maior do que alguém possa suportar. Por isso, quando as dores fizerem parte da sua rotina diária, pense no tamanho e no peso da cruz de Jesus. E Ele não tinha dívidas à pagar.
Enxugue as lágrimas da angústia que envolve o seu coração. Você ainda não conhece as verdadeiras dores redentoras da Terra.
Nenhuma dor e nenhum sofrimento ficam sem repercussões nas esferas mais altas da vida.
Ninguém está livre da dor ou do sofrimento. A diferença está na reação. O cristão sofre, entendendo que Deus está no controle do universo. O descrente sofre, considerando ser vítima de um castigo do Alto. Sofra, com fé em Deus, que Jesus o abençoará.
Toda vez que a dor bater à sua porta, use os melhores remédios que tem em mãos: a resignação e a fé em Deus.
A dor funciona como rédeas curtas sobre o orgulho de cada homem na Terra.
Suporte a dor com paciência. A morte pode até livrá-lo dela, mas não o livrará de si mesmo."

Retirado do livro: Pérolas Mediúnicas


"Na convivência, o tempo não importa.
Se for um minuto, uma hora, uma vida.
O que importa é o que ficou deste minuto,
desta hora, desta vida...
Lembra que o que importa
... é tudo que semeares colherás.
Por isso, marca a tua passagem,
deixa algo de ti,...
do teu minuto,
da tua hora,
do teu dia,
da tua vida."

Mario Quintana


 Colcha de retalhos

Estou fazendo uma colcha de retalhos
E cada pedacinho de pano
Conta um pouquinho de mim, da minha história
Mostro fotos de meus queridos,
Coisas engraçadas que vivi
Pensamentos que cultivo ao longo de minha jornada
Frases que tirei dos muitos livros que li
As fases boas, as não tão boas assim,
Mas que de certa forma ajudaram na minha construção
Mudanças de ciclo, pessoas que se foram
Enfim...minha vida em uma colcha de retalhos

Minha vida não é assim nenhum best-seller
Mas é minha... é única e intransferível
E assim um dia meus netos, bisnetos, tataranetos
conhecerão um pouquinho de mim
Quem sabe eles consigam decifrar coisas nesses pedacinhos de pano
Que não consegui entender dentro de mim
Quem sabe não fazem uma boa leitura
E eu possa ser reconstruída, reinventada...
Quem sabe refazendo partes dos retalhos que não ficaram tão bonitos
Ou até trocando algumas partes
Mas ainda que isso aconteça meus retalhos jamais serão distorcidos
Remendados
Porque são meus
E nem o tempo pode destruir porque não foram rascunhos
Está ficando colorida, bem diversificada
Tem um pedaço que tem cor de infância, pureza
Tem também uma cor de juventude, grandes amores
Mas tem uma parte com uma cor um pouco escura
Mas que é totalmente esquecida por várias outras cores que se
misturam
Se combinam e se completam
Vou deixar uma barrinha
Para que filhos netos e seus descendentes possam dar continuidade
No final quero que cada um coloque sua cor
E a quero cada vez mais colorida
Colorida de vida, de aprendizado, de alegrias e tristezas
Pois assim é nossa vida
Uma grande colcha de retalhos


Quando eu morrer, não soltem meu Cavalo
nas pedras do meu Pasto incendiado:
fustiguem-lhe seu Dorso alardeado,
com a Espora de ouro, até matá-lo.

Um dos meus filhos deve cavalgá-lo
numa Sela de couro esverdeado,
que arraste pelo Chão pedroso e pardo
chapas de Cobre, sinos e badalos.

Assim, com o Raio e o cobre percutido,
tropel de cascos, sangue do Castanho,
talvez se finja o som de Ouro fundido

que, em vão – Sangue insensato e vagabundo —
tentei forjar, no meu Cantar estranho,
à tez da minha Fera e ao Sol do Mundo!

 

 

O Mundo do Sertão

(com tema do nosso armorial)
Diante de mim, as malhas amarelas
do mundo, Onça castanha e destemida.
No campo rubro, a Asma azul da vida
à cruz do Azul, o Mal se desmantela.
Mas a Prata sem sol destas moedas
perturba a Cruz e as Rosas mal perdidas;
e a Marca negra esquerda inesquecida
corta a Prata das folhas e fivelas.
E enquanto o Fogo clama a Pedra rija,
que até o fim, serei desnorteado,
que até no Pardo o cego desespera,
o Cavalo castanho, na cornija,
tenha alçar-se, nas asas, ao Sagrado,
ladrando entre as Esfinges e a Pantera.
 
 

Lápide

Com tema de Virgílio, o Latino,
e de Lino Pedra-Azul, o Sertanejo
Quando eu morrer, não soltem meu Cavalo
nas pedras do meu Pasto incendiado:
fustiguem-lhe seu Dorso alardeado,
com a Espora de ouro, até matá-lo.
Um dos meus filhos deve cavalgá-lo
numa Sela de couro esverdeado,
que arraste pelo Chão pedroso e pardo
chapas de Cobre, sinos e badalos.
Assim, com o Raio e o cobre percutido,
tropel de cascos, sangue do Castanho,
talvez se finja o som de Ouro fundido
que, em vão – Sangue insensato e vagabundo —
tentei forjar, no meu Cantar estranho,
à tez da minha Fera e ao Sol do Mundo!
 



A mulher e o reino

Oh! Romã do pomar, relva esmeralda
Olhos de ouro e azul, minha alazã
Ária em forma de sol, fruto de prata
Meu chão, meu anel , cor do amanhã
Oh! Meu sangue, meu sono e dor, coragem
Meu candeeiro aceso da miragem
Meu mito e meu poder, minha mulher
Dizem que tudo passa e o tempo duro
tudo esfarela
O sangue há de morrer
Mas quando a luz me diz que esse ouro puro se acaba pôr finar e corromper]
Meu sangue ferve contra a vã razão
E há de pulsar o amor na escuridão.



 O Sol do Terrível

Mas eu enfrentarei o Sol divino,
o Olhar sagrado em que a Pantera arde.
Saberei porque a teia do Destino
não houve quem cortasse ou desatasse.

Não serei orgulhoso nem covarde,
que o sangue se rebela ao toque e ao Sino.
Verei feita em topázio a luz da Tarde,
pedra do Sono e cetro do Assassino.

Ela virá, Mulher, afiando as asas,
com os dentes de cristal, feitos de brasas,
e há de sagrar-me a vista o Gavião.

Mas sei, também, que só assim verei
a coroa da Chama e Deus, meu Rei,
assentado em seu trono do Sertão.


                            A morte

Sobre essa estrada ilumineira e parda


dorme o Lajedo ao sol, como uma Cobra.


Tua nudez na minha se desdobra


— ó Corça branca, ó ruiva Leoparda.




O Anjo sopra a corneta e se retarda:


seu Cinzel corta a pedra e o Porco sobra.


Ao toque do Divino, o bronze dobra,


enquanto assolo os peitos da javarda.




Vê: um dia , a bigorna desses Paços


cortará, no martelo de seus aços,


e o sangue, hão de abrasá-lo os inimigos.




E a Morte, em trajos pretos e amarelos,


brandirá, contra nós, doidos Cutelose


as Asas rubras dos Dragões antigos.


Poema que abre
O ROMANCE D´A PEDRA DO REINO
 E O PRINCÍPE DO SANGUE DO VAI-E-VOLTA
,
de Ariano Suassuana:
 
 
Ave Musa incandescente
do deserto do Sertão!
Forje, no Sol do meu Sangue,
o Trono do meu clarão:
cante as Pedras encantadas
e a Catedral Soterrada,
Castelo deste meu Chão!
 
Nobres Damas e Senhores
ouçam meu Canto espantoso:
a doida Desaventura
de Sinésio, O Alumioso,
o Cetro e sua centelha
na Bandeira aurivermelha
do meu Sonho perigoso!
 



BREVE BIOGRAFIA
 
Nascimento - A Viagem
Com tema de Fernando Pessoa
 
Meu sangue, do pragal das Altas Beiras,
boiou no Mar vermelhas Caravelas:
À Nau Catarineta e à Barca Bela
late o Potro castanho de asas Negras.
 
E aportou. Rosas de ouro, azul Chaveira,
Onça malhada a violar Cadelas,
Depôs sextantes, Astrolábios, velas,
No planalto da Pedra sertaneja.
 
Hoje, jogral Cigano e tresmalhado,
Vaqueiro de seu couro cravejado.
Com Medalhas de prata, a faiscar,
 
bebendo o Sol de fogo e o Mundo oco,
meu coração é um Almirante louco
Que abandonou a profissão do Mar.
 
 
AQUI MORAVA UM REI
 
Aqui morava um Rei quando eu menino
Vestia ouro e castanho no gibão
Pedra da sorte sobre o meu destino
Pulsava junto ao meu seu coração
 
Para mim, seu cantar era divino
Quando ao som da viola e do bordão
Cantava com voz rouca o desatino
O sangue o riso e as mortes do sertão
 
Mas mataram meu pai, desde esse dia
Eu me vi como um cego sem meu guia
Que se foi para o sol, transfigurado
 
Sua Efígie me queima, eu sou a presa
Ele a brasa que impele ao fogo, acesa,
Espada de ouro em Pasto Ensanguentado
 
 
A MORTE DO TOURO MÃO DE PAU
 
Musicado por Antonio Nóbrega
 
"Ariano Suassuna escreveu
esse poema em memória de
seu pai, assassinado em 1930"
 
 
Corre a Serra Joana Gomes
galope desesperado:
um touro se defendendo,
homens querendo humilhá-lo,
um touro com sua vida,
os homens em seus cavalos.
 
Cortava o gume das pedras
um bramido angustiado,
se quebrava nas catingas
um galope surdo e pardo
e os cascos pretos soavam
nas pedras de fogo alado,
enquanto o clarim da morte,
ao vento seco e queimado,
na poeira avermelhada
envolvia os velhos cardos.
 
Rasgavam a serra bruta
aboios mal arquejados
e, nas trilhas já cobertas
pelo pó quente e dourado,
um gemido de desgraça,
um gemido angustiado:
 
- "Adeus, Lagoa dos Velhos!
adeus, vazante do gado!
adeus, Serra Joana Gomes
e cacimba do Salgado!
O touro só tem a vida:
os homens têm seus cavalos"!
 
O galopar recrescia:
brilhavam ferrões farpados
e algemas de baraúna
para o touro preparados.
Seu Sabino tinha dito:
- "Ele há de vir amarrado"!
 
Miguel e Antônio Rodrigues,
de guarda-peito e encourados,
na frente do grupo vinham,
montados em seus cavalos
de pernas finas, ligeiras,
ambos de prata arreados.
E, logo à frente, corria
o grande touro marcado,
manquejando sangue limpo
nos caminhos mal rasgados,
cortadas as bravas ancas
por ferrões ensangüentados.
 
A Serra se despenhava
nas asas de seus penhascos
e a respiração fogosa
dos dois fogosos cavalos
já requeimava, de perto,
as ancas do manco macho
quando ele, vendo a desonra,
tentando subjugá-lo,
mancando da mão preada
subiu num rochedo pardo:
 
Num grito, todos pararam,
pelo horror paralisados,
pois sempre, ao rebanho, espanta
que um touro do nosso gado
às teias da fama-negra
prefira o gume do fado.
E mal seus perseguidores
esbarravam seus cavalos,
viram o manco selvagem
saltar do rochedo pardo:
 
-"Adeus, Lagoa dos Velhos!
Adeus, vazante do gado!
Adeus, Serra Joana Gomes
e cacimba do Salgado!
Assim vai-se o touro manco,
morto mas não desonrado"!
 
Silêncio. A Serra calou-se
no poente ensangüentado.
Calou-se a voz dos aboios,
cessou o troar dos cascos.
E agora, só, no silêncio
deste sertão assombrado,
o touro sem sua vida,
os homens em seus cavalos.
 
 
 
 
ABERTURA SOB PELE DE OVELHA

Falso Profeta, insone, Extraviado,
vivo, Cego, a sondar o Indecifrável:
e, jaguar da Sibila — inevitável,
meu Sangue traça a rota deste Fado.

Eu, forçado a ascender, eu, Mutilado,
busco a Estrela que chama, inapelável.
E a Pulsação do Ser, Fera indomável,
arde ao sol do meu Pasto — incendiado.

Por sobre a Dor, a Sarça do Espinheiro
que acende o estranho Sol, sangue do Ser,
transforma o sangue em Candelabro e Veiro.

Por isso, não vou nunca envelhecer:
com meu Cantar, supero o Desespero,
sou contra a Morte e nunca hei de morrer.
 
 
 
 

terça-feira, 29 de julho de 2014

Deus

Foto: ✿►Espaço Consciência de Viver

Ambição

Foto: ✿►Espaço Consciência de Viver

Relacionamento

Foto: .¸¸.•*•❥ • Simplesmente SØL •
Mulheres Inesquecíveis e Determinadas
Uma relação tranquila consigo mesmo talvez passe pela consciência de que não devemos dar tanto ouvido ás nossas vozes internas e que mais vale nos reconhecermos ímpares e imperfeitos por natureza.

Martha Medeiros
Foto: ______"A Escola do Coração"______
O lar, na essência, é academia da alma.
Dentro dele, todos os sentimentos funcionam
por matérias educativas.
A responsabilidade governa.
A afeição inspira.
O dever obriga.
O trabalho soluciona.
A necessidade propõe.
A cooperação resolve.
O desafio provoca.
A bondade auxilia.
A ingratidão espanca.
O perdão balsamiza.
A doença corrige.
O cuidado preserva.
A renúncia liberta.
A ilusão ensombra.
A dor ilumina.
A exigência destrói.
A humildade refunde.
A luta renova.
A experiência edifica.
Todas as disciplinas referentes ao
aprimoramento do cérebro são facilmente
encontradas nas universidades da Terra,
mas a família é a escola do coração,
erguendo entes amados à condição
de professores do espírito.
E somente nela conseguimos compreender
que as diversas posições afetivas,
que adotamos na esfera convencional,
são apenas caminhos para a verdadeira
fraternidade que nos irmana a todos,
no amor puro, em sagrada união,
diante de Deus.

Emmanuel
 
_"A Escola do Coração"______
O lar, na essência, é academia da alma.
Dentro dele, todos os sentimentos funcionam
por matérias educativas.
A responsabilidade governa.
A afeição inspira.
O dever obriga.
O trabalho soluciona.
A necessidade propõe.
A cooperação resolve.
O desafio provoca.
A bondade auxilia.
A ingratidão espanca.
O perdão balsamiza.
A doença corrige.
O cuidado preserva.
A renúncia liberta.
A ilusão ensombra.
A dor ilumina.
A exigência destrói.
A humildade refunde.
A luta renova.
A experiência edifica.
Todas as disciplinas referentes ao
aprimoramento do cérebro são facilmente
encontradas nas universidades da Terra,
mas a família é a escola do coração,
erguendo entes amados à condição
de professores do espírito.
E somente nela conseguimos compreender
que as diversas posições afetivas,
que adotamos na esfera convencional,
são apenas caminhos para a verdadeira
fraternidade que nos irmana a todos,
no amor puro, em sagrada união,
diante de Deus.

Emmanuel
 

Amar é ....

Foto: ✿► Espaço Consciência de Viver

✿► BAÚ DA VIDA

Vida

Foto: Renova-te.
Renasce em ti mesmo.
Multiplica os teus olhos, para verem mais.
Multiplica-se os teus braços para semeares tudo.
Destrói os olhos que tiverem visto.
Cria outros, para as visões novas.
Destrói os braços que tiverem semeado, 
Para se esquecerem de colher.
Sê sempre o mesmo.
Sempre outro. Mas sempre alto.
Sempre longe.
E dentro de tudo.

Cecília Meireles

Foto: ✿► Espaço Consciência de Viver

✿► BAÚ DA VIDA
 

Deus

Foto: *•✿ Deus eu confio em Ti
Foto: Retrato da Amizade
Agradeço, alma fraterna e boa,
O amor que no teu gesto se condensa,
Deixando, ao longe, a festa, o ruído e o repouso
Para dar-me a presença...
Sofres, sem reclamar, enquanto exponho
Minhas idéias diminutas
E anoto como é grande o teu carinho,
No sereno sorriso em que me escutas.
Não sei dizer-te a gratidão que guardo
Pelas doces palavras que me dizes,
Amenizando as lutas que carrego
Em meus impulsos infelizes...
Auxilias-me a ver, sem barulho ou reproche,
Dos trilhos para o bem o mais certo e o mais curto,
Sem cobrar pagamentos ou louvores
Pelo valor do tempo que te furto.
Aceitas-me, no todo, como sou,
Nunca me perguntaste de onde vim,
Nem me solicitaste qualquer conta
Da imensa imperfeição que trago em mim!...
Agradeço-te, ainda, o socorro espontâneo
Que me estendes à vida, estrada afora,
Para que as minhas mãos se façam mensageiras
De consolo a quem chora!...
LOUVADO SEJA DEUS, ALMA QUERIDA E BELA,
PELO CONFORTO DE TEU BRAÇO IRMÃO,
POR TUDO O QUE TENS SIDO EM MEU CAMINHO,
POR TUDO O QUE ME DÁS AO CORAÇÃO!
Maria Dolores - Chico Xavier


Chega um momento, depois de algum caminho percorrido, em que a gente pode até considerar que avançou menos do que supunha, mas entende ter avançado o máximo que conseguiu até então. E a gente agradece, com gentileza e compaixão por todos os caminhantes, porque somente quem caminha sabe o valor, o tamanho, a conquista, de que é feita a história de cada único passo.

Ana Jácomo
 

Aprendizagem

 
Foto: Chega um momento, depois de algum caminho percorrido, em que a gente pode até considerar que avançou menos do que supunha, mas entende ter avançado o máximo que conseguiu até então. E a gente agradece, com gentileza e compaixão por todos os caminhantes, porque somente quem caminha sabe o valor, o tamanho, a conquista, de que é feita a história de cada único passo.

Ana Jácomo
 
Foto

Sabedoria

Foto

O rio

Foto


"O rio passa ao lado de uma árvore, cumprimenta-a, alimenta-a, dá-lhe água... 
e vai em frente, dançando. Ele não se prende à árvore. 
A árvore deixa cair suas flores sobre o rio em profunda gratidão, 
e o rio segue em frente. O vento chega, dança ao redor da árvore e segue em frente. 
E a árvore empresta o seu perfume ao vento... Se a humanidade crescesse, 
amadurecesse, essa seria a maneira de amar." 

Osho

Recordar




Recorda sempre que a vida é aqui e agora,e que tudo o que nos acontece tanto de bom como de ruim é para nosso aprendizado, nossa evolução, portanto saiba compreender cada situação difícil que a vida te apresentar, e não se desespere, tudo passa é só ter fé, confiança em Deus, e a tempestade cessa,lembre-se que depois da chuva sempre aparece o arco-íris.Deixe o passado ir embora mais aproveite o aprendizado que deixou pois ele sempre deixa grande lições. Guarde apenas o que faz bem no coração. Os momentos de amor compartilhados, as alegrias divididas, tudo aquilo te fortalece por dentro, e enriquece a tua alma Eles representam o alimento para tua vida espiritual. Lembre-se que estamos aqui só de passagem, daqui não levaremos nada, então vamos deixar boas lembranças nas memórias daqueles que um dia irão se recordar de nós.Pois um dia só seremos isso:Recordações.E nessa vida não somos absolutamente nada!
Do pó viemos e ao pó voltaremos (GN 3:19)
Gláucia Costa

 



"Quem não estiver preparado para perder o trivial não é digno de conquistar o essencial. E se formos amigos da sabedoria, descobriremos que o essencial são as pessoas que amamos..."

Augusto Cury
 

MESES DO ANO