quarta-feira, 26 de novembro de 2014

O caminho é longo mas a vitória é certa!!!
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As coisas mais importantes da vida…Aprenda com o professor!

Um professor de filosofia entra na classe e, sem dizer uma só palavra, pega um pote de vidro grande e vazio, e começa a enchê-lo com bolas de golf. Em seguida, pergunta aos seus alunos se o frasco estava cheio e imediatamente todos disseram que sim.
O professor pega então várias bolinhas de gude e as coloca dentro do pote. As bolas de gude preenchem todos os espaços vazios entre as bolas de golf. O professor volta a perguntar se o pote estava cheio e ouve de seus alunos que agora sim o pote estava cheio.

Em seguida, ele pega uma caixa de areia e a esvazia dentro do pote.
A areia preencheu os espaços vazios que ainda restavam e ele perguntou novamente aos alunos, que responderam que o pote agora estava cheio.
O professor pega seu copo de café e o derrama sobre o pote umedecendo a areia. Os estudantes riam da situação, quando o professor falou:
 
 
Quero que entendam que o pote de vidro representa nossas vidas. As bolas de golf são os elementos mais importantes, como Deus, a família e os amigos, com os quais nossas vidas estariam cheias e repletas de felicidade. As bolinhas de gude são as outras coisas que importam: o trabalho, a casa, o carro, etc. A areia representa as pequenas coisas. Mas se tivéssemos colocado a areia primeiro, poderia não haver espaço para as bolas de golf e para as de gude. O mesmo ocorre em nossas vidas: se gastamos todo nosso tempo e energia com as pequenas coisas nunca teremos lugar para as coisas realmente importantes.
Prestem atenção nas coisas que são primordiais para a sua felicidade.
Brinquem com seus filhos, saiam para se divertir com a família e com os amigos, dediquem tempo a vocês mesmos, busquem a Deus e creiam nele, busquem o conhecimento, estudem, pratiquem seu esporte favorito. Sempre haverá tempo para as outras coisas, mas ocupem-se das bolas de golf em primeiro lugar. O resto é apenas areia.”
Um aluno se levantou e perguntou o que significava o café.
O professor respondeu: “Que bom que me fizestes esta pergunta, pois o café serve apenas para demonstrar que não importa quão ocupado você esteja, sempre haverá tempo para tomar um café com um amigo.”
 
 
 

Mude suas atitudes e seja mais feliz!!!
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A noite segue cintilante e gelada.
A fogueira crepita ao centro da aldeia,
enquanto permanecemos em silêncio,
sentados em círculo,
imaginando se tais labaredas
não seriam as salamandras
dos contos de outrora...
Antigamente os xamãs eram chamados,
tão somente, “contadores de histórias”.
Hoje em dia,
aqueles que construíram templos em torno das fogueiras
e abafaram o seu fogo
com cimento e chumbo,
se auto intitulam
“sacerdotes”, “rabinos”, “gurus” e “mestres”.
Saibam, porém, meus amigos,
que mestre algum, antigo ou novo,
chamaria a si mesmo de “mestre”.
Há muito, muito tempo,
os xamãs narravam suas histórias
no sereno da noite,
sob a luz do luar
e o calor das fogueiras.
O seu jugo era suave,
o seu linguajar era doce,
e eles sabiam esperar...
Hoje, quase todos foram dizimados
pelos homens que acreditavam
que as terras estão à venda,
e que o seu ouro e as suas joias
são o que há de mais valioso no mundo!
Hoje, os xamãs de outrora
contam as suas histórias em sonhos iluminados,
aquecidos por um só coração,
e que acontecem
num tempo além de qualquer tempo,
em torno da Aldeia
mãe de todas as aldeias...


Eles não nos pedem orações decoradas,
nem dízimos ou penitências.
Eles pedem tão somente
que ajudemos, em pensamento,
a alimentar o fogo
ao centro do círculo –
até que o mundo todo se incendeie,
e que todo chumbo se transmute em ouro.
Eles nos pedem com educação e gentileza;
a sua voz ressoa suave
como a brisa da manhã vindoura;
e eles sabem esperar...


raph’25.04.14

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Mude suas atitudes e seja mais feliz!!!
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Hoje é o primeiro dia do Curso de Amor.
Os alunos carregaram suas cadeiras
da sala de aula até o jardim,
e com elas formaram um círculo
em torno de um pequeno chafariz.
Quando chegou o professor,
todos já estavam apreensivos.
Afinal, nunca haviam realmente
elaborado uma estratégia para o amor,
ou para como lidar com ele ao longo da vida.
Ele era, enfim, a coisa mais preciosa,
e também a mais desconhecida,
da qual toda a Academia se afastara –
menos aquele professor...


Sentado na borda do chafariz,
ao centro de todos,
ele deu início a aula:
“O amor. Ó, o amor, tão assustadoramente ilógico,
tão terrivelmente caótico,
tão maravilhosamente vivo, vivo!
Ele não se encontra nas cartilhas nem nos livros acadêmicos,
mas num coração que insiste em bater
e pulsar, a cada momento de nossas vidas.
Meus amigos, se querem compreender o amor,
precisam abandonar esses manuais de natação;
precisam mergulhar em si mesmos,
explorar as suas fossas mais profundas,
e colher todas as pérolas submersas,
uma por uma.
Meus amigos, ninguém pode dar amor
sem ter amor.
Pois o amor não aceita moeda de troca –
ele é o seu próprio valor.
A sua história não se encontra
nos registros das vidas dos reis e imperadores,
nem nas teorias políticas, sociais ou econômicas.
De fato, a sua história ainda não foi contada.
Hoje, ela precisa ser contada por vocês...
A cada dia de suas vidas,
enquanto o sol e a lua se alternam pelo céu,
há uma miríade de pequenos contos
e primorosas novelas
sendo contadas por cada um de vocês;
não em discursos ou livros,
mas em atos de amor!
Nessas histórias, o porteiro pode ser um dos personagens principais,
aquele que pode retribuir cada “bom dia”
com outro “bom dia” ainda mais entusiasmado.
Deem a devida importância a tal personagem,
pois é ele quem guarda a sua porta de entrada
e de saída.
E assim ele prosseguiu sua aula dando inúmeros outros exemplos,
até que a tardinha chegou...


Meus amigos, finalmente, eu lhes digo
que há duas formas de se interpretar este mundo,
como que duas ilhas separadas por uma baía:
Numa delas, tudo é separado, esquematizado
e catalogado em pequenas caixas.
Noutra, tudo é uno, vivo
e compartilhado como num grande banquete.
Eu não vim aqui lhes ensinar mais nada,
senão a se embebedarem neste banquete;
até que a própria noção
encarcerada nos termos “eu” e “você”
se dissolva numa doce melodia
que é cantada por todos,
enquanto brindam em homenagem a Vida...


raph’30.04.14
Ação e caminho

O sentimento cria a ideia.

A ideia gera o desejo.

O desejo acalentado forma a palavra.

A palavra orienta a ação.

A ação detona resultados.

Os resultados nos traçam o caminho nas áreas infinitas do tempo.

Cada criatura permanece na estrada que construiu para si mesma.

A escolha é sempre nossa.

Emmanuel
Enquanto caminhamos aflitos,
com as galochas enterradas neste charco
de desejos desenfreados,
descem os instrutores anônimos
e nos deixam mensagens pela manhã fria;
na beleza das gotas de orvalho,
na efemeridade da neblina
e no frescor das brisas...
Aquele que os enviou em nosso auxílio
não se preocupa em ser reconhecido.
Não é como um deus estranho
que deseja ser adorado acima dos demais,
que exige provas de fidelidade,
ou que marcha sobre os exércitos inimigos.
Os instrutores nos ensinam muitas coisas,
mas não o seu nome;
pois que o seu nome já está em tudo,
e seria inútil pronunciá-lo.
Ele é o mais desconhecido dos deuses,
e no entanto todos os altares do mundo
no fundo, o veneram...
Ele é o mais fiel dos deuses,
e no entanto jamais exigiu
sequer uma oferenda, um sacrifício, em retorno...
Ele é o mais pacífico, o deus mais gentil,
e no entanto o seu cajado
é capaz de esmagar qualquer exército...
Ele é aquela essência sagrada
que todos nós temos buscado
a cada momento de nossa existência.
E, no entanto,
é até estranho de se pensar,
mas aquilo que buscamos
também está a nos buscar...


raph’03.05.14
O caminho é longo mas a vitória é certa!!!
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Desde que a primeira tribo
passou a colher mais trigo e cevada
do que necessitava para comer,
surgiram os estoques de grãos,
os vilarejos
e os salteadores...
Desde esse tempo
que há guerra
entre os que buscam conquistar tais riquezas
e os que as vigiam e defendem.
Mas contam as lendas
que, de tempos em tempos,
passava pela Terra
um nobre rei.
E a sua nobreza residia
no desejo de lutar e dominar territórios
não no mundo de fora,
mas no de dentro.
Ora, nós vimos grandes imperadores
que marcharam do Ocidente ao Oriente,
deixando um rio de sangue em seu caminho.
Tais homens foram lembrados e honrados
por todos aqueles que viveram em sua época.
O nobre rei, no entanto,
enviou todo o seu exército para o abismo
de sua própria alma;
e, tendo marchado montanha acima,
até tocar o próprio céu,
se tornou o Monarca das Campinas do Vasto Horizonte.
E este rei é lembrado, até o dia de hoje,
por todos aqueles que sentem
esta saudade perene
de tudo o que é eterno...


raph’12.05.14
Foto de Flores e Palavras.
Até ontem havia uma peste negra
espalhada em nossa comunidade.
O seu mal se originou
no coração dos próprios discípulos
que desejaram alcançar a santidade antes do tempo,
e foram atraídos para a mais ardilosa das armadilhas –
crer que um mestre é feito
apenas de leitura e recitações.
Até ontem havia uma peste negra
espalhada em nossa comunidade.
Ela tornou os dias acinzentados
e as noites plenas de tristeza.
Porém, assim como as manhãs sucedem aos crepúsculos,
alguma grande luz estava destinada a surgir
de tamanha escuridão...
Milhares padeceram desta doença vil,
mas nosso rabi sempre nos disse,
“Ninguém pediu para ser doente,
e é a doença que nos ensina
a aproveitar os tempos saudáveis.”
Assim, os poucos discípulos que sobreviveram
decidiram acender fogueiras pela noitinha
para lembrar dos seus amigos que se foram,
e os orientar em sua jornada ao outro mundo.
Ó, buscadores do inefável,
quantas doenças, quantas mortes e quantas vidas
foram necessárias para que chegassem até aqui?
Quanto gemido e ranger de dentes
em plena solidão, em plena escuridão,
foram necessários para que encontrassem tais fogueiras?
Nos vales das sombras da morte
o vento corre gelado
e apaga todas as velas
acesas nas encruzilhadas...
Mas hoje é o dia do esplendor!
Hoje todas as fogueiras ardem
e as salamandras dançam
no ritmo do cintilar dos sóis!
O sopro da ignorância
pode aniquilar a chama de uma vela,
mas o que poderá fazer
contra um exército de incendiários?
Hoje as crianças correm e brincam em torno do fogo
sem perigo algum;
que este fogo foi aceso
no coração de cada um dos discípulos
que sobreviveram a tal peste...
E, ainda que fosse somente um,
ainda teria valido a pena;
pois basta que um consiga carregar a tocha
para que a pira se acenda
e sinalize sua luz
para o universo inteiro!
Hoje é um dia assim;
um dia para celebrar o fim da escuridão;
um dia para refletir a luz destas fogueiras
até os confins de nosso mundo.
Ó, agentes da Alvorada,
a luz foi criada
para ser refletida
adiante, adiante, adiante...
Isto não tem fim!
O caminho é longo mas a vitória é certa!!!
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Neste caminho há um abismo
aparentemente intransponível.
Até a sua escarpa
a via foi dura e sofrida,
mas ao menos os livros ainda nos aconselhavam
sobre a melhor forma
de desviar deste ou daquele obstáculo,
e de evitar este ou aquele perigo.
Depois desta passagem, no entanto,
não há nada que as palavras possam fazer,
e nem mesmo os nosso instrutores mais sábios
poderão nos ajudar...
Ó, desbravadores de novas terras,
aventureiros de adentro,
não há quem possa erguer a ponte
e dar o primeiro passo desta travessia –
ninguém, além de nós mesmos!


Neste caminho há um abismo
vasto e profundo.
Até a sua beira
a jornada ocorreu em nossa própria margem;
mas do outro lado,
onde a música ecoa sem cessar,
iremos transbordar
e inundar o mundo inteiro!
Ó, construtores de pontes,
engenheiros da Alvorada,
certifiquem-se de que a sua corda
esteja bem fincada do outro lado;
e, ao dar o primeiro passo nesta travessia,
não se voltem para o que deixaram para trás
e nem olhem para baixo,
mas se concentrem, isto sim,
nos passos que ainda têm pela frente.


Neste caminho há um abismo
a separar os dois mundos.
Até este lado
a vida seguiu fria e sem sentido,
mas na outra margem
os sol já aquece as campinas,
a música já nos convida para a festa,
os deuses já se vão a dançar embriagados
e as cornucópias já estão postas à mesa...
O caminho é longo mas a vitória é certa!!!
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Então, ainda há este cheiro de azedume,
este pântano onde muitos se debatem
e poucos encontram em si
a vontade para sair.
Então, você ainda pode ver esta multidão
que caminha sem direção,
e morre aos poucos
enclausurada em suas próprias gaiolas.
Ante olhares curiosos, que em realidade
nada veem e nada sentem,
você continua batendo suas asas
e planando junto aos ventos do leste.
“Que outro mundo é este?” – você pode perguntar...
Ora, é o mesmo!
Não é o mundo que muda, ó andarilho dos ares,
mas o seu ponto de observação...
Afinal, foi você quem rompeu seus grilhões;
você quem se arremessou sobre o abismo profundo
que havia além da sua antiga gaiola;
e foi você, ó ser alado,
quem criou estas asas de amor,
e renasceu nesta nova forma,
e aprendeu a ver todas as coisas do alto!


Mas ainda é cedo para celebrar.
Este sonho é apenas um breve deslumbre
da Grande Colheita na Alvorada.
Sim, eu sei o quanto é difícil
voar tão alto,
e contemplar a luz nascendo além do horizonte,
apenas para acordar novamente lá embaixo.
Mas é esta, precisamente, a sua tarefa,
o compromisso que assumiu com seus irmãos –
vir buscar as sementes que nascem aqui,
no alto do Sinai,
e então, descer
para semear todo o mundo.
Vá! Vá, pequeno pássaro!
Suas asas ainda são frágeis
e o seu bico aguenta somente uma semente...
Mas vá!
Voe de volta aos vales de abaixo
e escolha com todo cuidado e sabedoria
onde plantá-la.
Voa! Voa!
Voa para bem longe daqui...
Deixe que a manhã do mundo
venha novamente lhe buscar,
mas lembra,
lembra deste sonho
no Dia da Colheita!
Foto de Flores e Palavras.
[Momento de felicidade]
Felicidade é este momento,
você e eu sentados na varanda -
duas formas, dois rostos,
mas uma alma,
você e eu.
A beleza das flores
e o canto dos pássaros
nos dão a água da vida
quando entramos neste jardim,
você e eu.
As estrelas do céu vêm nos ver,
e mostramos a elas a lua,
você e eu.
Você e eu,
unidos em êxtase de alegria,
livres do juízo e da razão -
você e eu.
Os beija-flores do Paraíso bicam açúcar
quando nós rimos,
você e eu.
Mais incrível ainda,
estamos aqui ao mesmo tempo
no Iraque, na Pérsia,
você e eu -
numa forma aqui na Terra,
e noutra forma, no Paraíso.
E na Terra do Açúcar, você e eu...
Foto de Flores e Palavras.

Na cabine dos navios em pleno mar,
o azul sem limites em toda a direção se expande
com o assobio dos ventos e a música das ondas, as ondas grandes e imperiais,
ou alguma nau solitária que baliza a densa marina,
onde jovial, cheia de fé, abrindo suas velas brancas,
ela atravessa ao meio o espaço celeste, no brilho e na espuma do dia, ou sob o céu estrelado da noite,
entre marinheiros jovens e velhos serei eu, uma reminiscência da terra, lido,
em plena harmonia, afinal.
"Aqui estão nossos pensamentos, pensamentos de viajantes,
aqui não é a terra, a terra firme que aparece sozinha", possam eles dizer então.
"O arco do céu alcança aqui, sentimos o convés ondular debaixo dos pés,
sentimos a longa pulsação, o refluir e o afluir de um movimento sem fim,
os tons de um mistério nunca visto, as sugestões vagas e vastas do mundo salgado, as sílabas do líquido gracioso,
o perfume, o débil ranger da cordoalha, o ritmo de melancolia,
o panorama infinito e o horizonte longínquo e opaco estão todos aqui,
e este é o poema do oceano."
Então, ó livro, não hesites! Antes, realiza teu destino.
Não és a reminiscência da terra solitária,
tu também, como uma nau atravessando o éter – propósito mais claro do que o teu desconheço – repleto sempre de fé,
casa-te a todo navio que navega, navega tu!
Dá a eles o meu amor que vai depositado (queridos marinheiros, por vós eu deposito aqui o meu amor em cada folha);
Corre, meu livro! Espalha tuas velas brancas, minha ínfima nau, através das ondas imperiais.
Prossegue cantando, navega adiante, desentranha o azul infinito de mim e lança, em cada mar,
esta canção por todos os marinheiros e suas naus.
***
Por sugestão de Álvaro de Campos (heterônimo de Fernando Pessoa), acabei chegando a este outro grande poeta da alma, que me era desconhecido até pouco tempos atrás. Digo, apenas o nome dele me era desconhecido, pois os seus versos se parecem mais com a lembrança de alguma coisa muito antiga, ou quem sabe, eterna...


[Entre o sono e o sonho]

Entre o sono e o sonho,
Entre mim e o que em mim
É o quem eu me suponho,
Corre um rio sem fim.
Passou por outras margens,
Diversas mais além,
Naquelas várias viagens
Que todo o rio tem.
Chegou onde hoje habito
A casa que hoje sou.
Passa, se eu me medito;
Se desperto, passou.
E quem me sinto e morre
No que me liga a mim
Dorme onde o rio corre —
Esse rio sem fim.
***
[Tenho tanto sentimento]
Tenho tanto sentimento
Que é frequente persuadir-me
De que sou sentimental,
Mas reconheço, ao medir-me,
Que tudo isso é pensamento,
Que não senti afinal.
Temos, todos que vivemos,
Uma vida que é vivida
E outra vida que é pensada,
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada.
Qual porém é verdadeira
E qual errada, ninguém
Nos saberá explicar;
E vivemos de maneira
Que a vida que a gente tem
É a que tem que pensar.
***
[Grandes mistérios]
Grandes mistérios habitam
O limiar do meu ser,
O limiar onde hesitam
Grandes pássaros que fitam
Meu transpor tardo de os ver.
São aves cheias de abismo,
Como nos sonhos as há.
Hesito se sondo e cismo,
E à minha alma é cataclismo
O limiar onde está.
Então desperto do sonho
E sou alegre da luz,
Inda que em dia tristonho;
Porque o limiar é medonho
E todo passo é uma cruz.
***
[Fresta]
Em meus momentos escuros
Em que em mim não há ninguém,
E tudo é névoas e muros
Quando a vida dá ou tem,
Se, um instante, erguendo a fronte
De onde em mim sou aterrado,
Vejo o longínquo horizonte
Cheio de sol posto ou nado,
Revivo, existo, conheço,
E, ainda que seja ilusão
O exterior em que me esqueço,
Nada mais quero nem peço.
Entrego-lhe o coração.
***
[Iniciação]
Não dormes sob os ciprestes,
Pois não há sono no mundo.
...
O corpo é a sombra das vestes
Que encobrem teu ser profundo.
Vem a noite, que é a morte
E a sombra acabou sem ser.
Vais na noite só recorte,
Igual a ti sem querer.
Mas na Estalagem do Assombro
Tiram-te os Anjos a capa.
Segues sem capa no ombro,
Com o pouco que te tapa.
Então Arcanjos da Estrada
Despem-te e deixam-te nu.
Não tens vestes, não tens nada:
Tens só teu corpo, que és tu.
Por fim, na funda caverna,
Os Deuses despem-te mais.
Teu corpo cessa, alma externa,
Mas vês que são teus iguais.
...
A sombra das tuas vestes
Ficou entre nós na Sorte.
Não estás morto, entre ciprestes.
...
Neófito, não há morte.
(Fernando Pessoa)


Eu disse que a alma não é mais do que o corpo,
e disse que o corpo não é mais do que a alma,
e nada, nem Deus, é maior para um ser do que esse ser para si mesmo,
e quem quer que ande um estádio sem solidariedade caminha para seu próprio funeral vestindo sua mortalha,
e eu ou tu sem um centavo no bolso podemos comprar a nata da terra,
e vislumbrar com um olho, ou apresentar um grão na sua vagem, confundindo o conhecimento de todas as eras;
e não há negócio ou emprego em que um jovem, seguindo carreira, não possa se tornar um herói;
e não há objeto que seja tão delicado que não posso funcionar como o centro em que se ligam todas as rodas que movem o Universo;
e digo para qualquer homem ou mulher, “Deixe que sua alma esteja tranquila e íntegra perante um milhão de universos.”
E digo para a humanidade, “Não tenha curiosidade sobre Deus”,
pois eu que sou curioso sobre todas as coisas não tenho curiosidade alguma sobe Deus.
(Não há uma gama de termos grande o suficiente com a qual eu possa dizer o quanto estou em paz sobre Deus e sobre a morte.)
Ouço e observo Deus em todos os objetos e ainda assim não compreendo Deus minimamente;
não posso compreender quem possa haver que seja mais maravilhoso do que eu.
Eu vejo algo de Deus a cada hora
Por que eu deveria ver Deus melhor do que este dia?
Eu vejo algo de Deus a cada hora das vinte e quatro horas do dia, e a cada momento,
nos rostos dos homens e mulheres eu vejo Deus, e em minha própria face no espelho;
encontro cartas de Deus espalhadas pelas ruas e todas elas são assinadas por Ele,
e deixo-as ficar onde se encontram, pois sei que onde quer que vá,
outras virão pontualmente – para toda a eternidade.
 


É precisamente aqui
no topo destas montanhas
que fecho meus olhos e imagino,
e viajo com o vento
e observo do alto
a tudo o que corre e caminha
e ara e caça e assobia e dança
e, pelas vastas campinas, vive.
Eu vejo as fileiras de berberes em seus antigos camelos
a cruzar uma tempestade de areia.
No norte da África, este povo sobreviveu a aridez do Saara,
e ao surgimento e morte de civilizações.
Ninguém conseguiu represar seu pensamento
que, livre como o vento,
canta com certa tristeza
e também com imemorial alegria
o destino de todos aqueles que cruzaram
para o Norte, o Oriente e o Ocidente.
Eu vejo os templos de Veranasi semi encobertos pelas águas
do rio mais sagrado de seu povo.
No coração da Índia, corre o Ganges,
com suas águas a fluir das grandes alturas;
e assim, batizando a todos,
curando a todos,
embalsamando a todos,
desce o Ganges, desde o Himalaia,
e junto com ele também
vai toda uma procissão fluvial de deuses.
Eu vejo as ciganas a dançar numa praça de Skopje,
ao som dos antigos pandeiros.
Seus tecidos são como criaturas a bailar pelo ar,
e os seus corpos sensuais
nada mais são do que uma extensão de sua alma.
Ninguém sabe de onde vieram, nem para onde vão:
Macedônia, Romênia, Itália, Espanha, Portugal...
Vejo um povo que gosta de perder países
e que jamais encontrou qualquer fronteira
ou muro em seu caminho.
Eu vejo uma roda de samba nos Arcos da Lapa,
e ouço o murmúrio dos escravos vindos da África
tornado amarga alegria.
A sua volta, representantes de diversos povos do globo
arriscam passos desengonçados
numa tentativa de dançar como os negros brasileiros;
mas somente um povo que tanto sofreu
e que guardou todos os seus mitos lá no fundo do coração
pode dançar este samba.
Eu vejo uma grande festa
num bar na cobertura de um dos arranha-céus
da cidade no centro do mundo – ó Nova York!
Vejo uma grande reunião de povos,
viajantes genéticos dos confins da Terra,
que celebram ali
toda a vã alegria da pós-modernidade.
Vejo seres abatidos por um grande esquecimento
das celebrações ancestrais
ao redor de fogueiras
e debaixo de uma vastidão de tribos estelares.
Vejo, enfim, um grande comboio de almas
a singrar em ziguezague pelo mundo,
a ir e voltar e ainda assim
jamais sair do lugar.
E vejo também
a beira das estradas
e a beira das estrelas
os instrutores desconhecidos
a cuidar e amar
cada uma delas,
sem exceção!
E após contemplar a tudo isso,
e após meditar acerca disso,
e refletir adentro
este breve interlúdio da eternidade,
é que posso ver
o que Deus vê
ao olhar para si mesmo
a cada momento,
desde que decidiu imaginar a Tudo,
a Tudo!
 

São rostos de todo tipo,
faces e olhares a alhures,
e restos de passados,
angústias de futuros,
e presentes aprisionados
num vagão lotado
e na tela cristalina
de um smartphone...
Não obstante, neste instante,
por entre meios fios
e rachaduras em concretos frios,
flores desabrocham,
relvas tingem o cinza,
e verdejam as plantas mais comuns,
enquanto as montanhas cochicham umas as outras
(por milênios a fio)
sobre os seres apressados
que elas viram nascer
e passar e morrer...
Cada pedra portuguesa desta calçada,
cada pequeno jardim,
cada loja de rua e padaria,
cada igreja e banca de jornal daqui
são para mim os símbolos e os emblemas
da minha breve história...
Lá do alto, porém,
de braços abertos,
e um olhar convidativo ao horizonte sem fim deste grande mar,
vela por nós o Cristo,
e nos redime de nossa brevidade,
e nos estende a mão –
um convite para a eternidade.
 

Pela manhã eu busco a Ti,
Tentei encontrá-Lo no refúgio das rochas,
Mas você só se pronuncia no momento certo
Entre a alvorada e a tardinha.

Sob a Sua grandeza eu me prostro,
E permaneço com este temor,
Pois sei que todos os meus pensamentos mais ocultos
Estão nus, diante de Ti.

O coração e a voz pouco podem fazer
Ante a Sua glória;
As histórias permanecem pequenas,
Assim como nossas almas.

Porém, da mesma forma como o som dos tambores
Podem Lhe parecer agradáveis,
Eu Lhe louvarei em meu cântico
Enquanto Seu hálito passa através de mim.

 

Paciência. Nem no teu melhor espetáculo, agradará a todos.
A tua melodia, o teu caminho e valores são só teus. Entrega-te, segue fiel no que acreditas. As palmas só vem daqueles que estão na mesma sintonia. Quem não sentir a música, nunca dançará..."

Carolina Salcides


Ei... é preciso esperar a chuva passar para poder ver o arco-íris.
Suportar os ventos para ver o horizonte.
Enfrentar as ondas para avistar o porto.
Esperar a noite passar para ver o sol.
Tudo tem seu tempo, há o tempo de lutar e esperar para depois surgir o tempo de vencer e receber....
Não precisa de pressa, basta ter fé, pois a fé vê antes de acontecer.

Yla Fernandes


Um milhão de palavras não podem fazer que volte. ...
Sei, porque tentei-o.
Também não um milhão de lágrimas.
Sei porque chorei até não poder mais.
A despedida é um momento de tristeza em que corações
se preparam para viver uma saudade.
Que nossas despedidas sejam um eterno reencontro


Que meus sonhos não tenham fim.
Que eu não perca a capacidade de sorrir.
Que minha fé seja meu alicerce quando
eu pensar em desistir
 

Leve na sua memória para o resto de sua vida,
as coisas boas que surgiram no meio das dificuldades....
Elas serão uma prova de sua capacidade em vencer as
provas e lhe darão confiança diante de qualquer obstáculo.

*Chico Xavier


 

Milagre é quando tudo conspira contra,
mas Deus vem de mansinho e com um...
sopro leve muda o rumo dos ventos.

 
''Independência nada mais é do que ter poder de escolha.
Conceder-se a liberdade de ir e vir, atendendo suas necessidades e vontades próprias, mas sem dispensar a magia de se viver. Independência não é sinônimo de solidão.
É sinônimo de honestidade: estou onde quero, com quem quero e porque quero."

Martha Medeiros.
 



Aceite com sabedoria o fato de que o caminho está cheio de contradições. Há momentos de alegria e desespero, confiança e falta de fé, mas vale a pena seguir adiante."

Paulo Coelho
 

Deus, cuida de minha vida, realiza meus sonhos, abençoe meus planos, ilumine o meu caminho e traga paz ao coração. Eu creio no poder da fé e confiança em Ti, na certeza de que tens o melhor para a minha vida. Eu sei que o Senhor lá de cima vê tudo, sabe tudo e conhece o escondido do meu coração, que o mal que chegue a mim se dissolva em bem, que o bem se multiplique e que eu possa ser melhor a cada dia. Sei que não sou perfeito, mas o seu amor enxerga algo agradável em mim. Que eu jamais ande só, mas segurando sua mão.

Yla Fernandes
 
Por mais ingratas que as pessoas
possam revelar, jamais te arrependas ...
do bem praticado.

*Beatriz Sebastiany
 


Os anos são apenas linhas imaginárias.
As pessoas é que devem decretar
quando estão na flor da idade...
Mário Quintana...


Ninguém pode apagar o que Deus mesmo
escreveu....
O teu sofrimento é passageiro, Deus conhece
o teu valor, se deleite nos braços do pai,
descanse pois ele está no controle de tudo.
O que Deus tem preparado vai além do que
você já sonhou, pediu ou pensou


E por trás desse orgulho todo, tem uma pessoa
morrendo de vontade de dizer, que sentiu ...
saudades o dia inteiro.

*Bob Marley*

Superar é preciso.
Seguir em frente é essencial....
Olhar pra trás é perda de tempo.
Passado se fosse bom, era presente.

*Clarice Lispector*



Na dúvida, abrace seus sonhos com as
duas mãos e arrisque....
Não existe impossível quando se trata de
fé naquilo que somos capazes de construir.

 

Vai lá, trilha o caminho com pedras, elas lhe serviram
para construir um castelo, e quando chegar lá na frente, ...
entenderá que as pedras eram o impulso para lhe fazer
chegar mais longe.

*Yla Fernandes

 


Que a nossa semana comece cheia de boas energias,
pensamentos e vibrações. ...
Que a gente tenha paz ao final de cada dia, tranquilidade
para raciocinar nos momentos mais turbulentos e serenidade
para tomar decisões.
Que saibamos enxergar o lado mais leve e positivo das coisas.
E que tenhamos a força necessária para dar um passo de cada vez.

*Clarissa Corrêa


A gente só precisa de alguém que acredite, o resto Deus faz.
É por isto que sempre valorizei os meus começos e sempre supervalorizei quem esteve comigo, quem me estendeu a mão, quem me carregou no colo em tempos difíceis e não me deixou desistir. ...
Há pessoas que são simples, mas de um coração tamanho e que embora o tempo passe a gente não esquece do bem que nos fez.
e se hoje floresço é porque fui regado pelo amor, pelo carinho e pela confiança de alguém. Ninguém vence sozinho!

*Cecília Sfalsin


Nem todos os ventos são contrários, alguns vem pra
nos ajeitar por dentro, pra colocar as coisas no lugar, ...
pra nos despertar do sono ou pra refrescar a alma e
aliviar o coração.
Nem sempre o amor avisa quando chega, mas deixa
pistas quando quer ficar, deixa seus passos marcados
quando quer se abrigar, deixa fatos e sentimentos
quando quer cuidar.

 Cecília Sfals

 


Você é quem decide o que vai ser eterno
em você, no seu coração. ...
Deus nos dá o dom de eternizar em nós
o que vale a pena, e esquecer
definitivamente aquilo que não vale.

 Pe Fábio de Melo





 


Que o ontem me sirva de experiência, o
amanhã me sirva de esperança.
Mas o hoje me sirva como o melhor presente
 

O melhor lugar é onde estamos.
O melhor momento da vida é o presente.
A melhor companhia é a nossa consciência tranquila.
E a maior fortuna que alguém pode ter é a paz. Sempre!
 

Gosto



Gosto de quem presta atenção em mim.
De quem procura novidade mesmo me ...
conhecendo do avesso.
De quem não desiste de me descobrir.
De quem não se cansa da rotina.
De quem se entrega. Sempre.

*Clarissa Corrêa*

 

Valor



Esquece esse lance de mudar por alguém.
As pessoas que gostarem do seu jeito se ...
aproximarão, e as que não gostarem se
afastarão, é simples.

*Renato Russo*

O segredo da Felicidades



O segredo da felicidade é ser autêntico.
Ser quem somos vale muito mais do que ...
qualquer premiação.
Satisfação pessoal é o primeiro tesouro
dos humildes.

*Vitor Ávila

 

Amar



Uns dizem que nos amam, outros sem dizer
nada nos olham com ternura, nos aceitam com ...
erros e acertos e oferecem flores como sinônimo
de carinho.
O amor é simples, também acontece no silêncio e
é o melhor remédio para um coração aflito.
Dedicação e respeito são representações singelas
de início para um caminho bonito.

 

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Pra você!



Para você que vem aqui ler o que posto ou escrevo.
Por dedicar teu tempo a mim e o meu espaço.
Obrigada por tudo que fazes por mim,por ti.
Por todos aqueles que estão a tua volta.
Quando lemos tudo fica mais bonito,mais colorido.
Diferente do normal: A rotina.

Regras Basicas de sobrevivências humanas

Declaração de amor

Para você que vem me visitar!!!

Sonhos e o vento



Deixo meus sonhos livres, para que o vento leve...Se um dia voltarem pra mim, que sejam todos realizados.
- Alguém disse -

Palavras


As minhas palavras chegarão onde tiverem que chegar.
Não sou eu quem às move, nem sou eu quem às direciona.
Quem às move são os corações das pessoas
que são tocadas por elas, e quem às direciona é Deus,
tão somente Deus...

Augusto Branco
 

Bela!



Ela acreditava em anjo e, porque acreditava, eles existiam. 

Clarice Lispector
 

Aqui estoy!

 
"Vai em frente.
Sorriso no rosto e firmeza nas decisões".
Pe. Fábio de Melo
 

Lindo!!


"(...) Milho de pipoca que não passa pelo fogo 
continua a ser milho de pipoca, para sempre.

Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida inteira.(...)

Quanto às pipocas que estouraram, são adultos que voltaram a ser crianças e que sabem que a vida é uma grande brincadeira..."
Rubem Alves
 

MESES DO ANO