terça-feira, 15 de setembro de 2015

Foto de Flowers & Roses & Eftelya.


Curiosidades

  Relógio de pulso

Invento de Drumont instituiu expressão ainda hoje popular

POR MÁRCIO COTRIM

O que teria a ver o chamado Pai da Aviação com essa peça tão comum no quotidiano de todo cidadão? Já lhe digo. Alberto Santos Dumont, além de haver sido o pioneiro inventor do mais pesado que o ar, foi também o responsável pela popularização dos relógios de pulso entre o público masculino. É que, até o início do século 20, esse tipo de acessório fazia parte apenas do vestuário feminino – os cavalheiros utilizavam apenas os relógios de bolso, conhecidos como cebolões, devidamente guarnecidos, no bolso do colete, por correntes de ouro, compondo a elegância dos marmanjos naqueles tempos de belle époque.

Em 1904, o joalheiro e relojoeiro francês Loius Cartier – que dá nome à famosa marca – recebeu um pedido especial de Santos Dumont: criar um relógio que ficasse preso ao pulso para que ele pudesse cronometrar sem dificuldade suas experiências durante o voo.

Assim veio ao mundo o primeiro relógio de bolso criado para homens. Tinha pulseira de couro e foi batizado, por motivo óbvio, de SANTOS (pronuncia-se Santôs, em francês). Em 1911 passou a ser comercializado, dando início a uma indústria que agora, na era digital, produz inimaginável variedade de peças de absoluta precisão e beleza.

A Suíça liderou esse mercado por décadas, até que os japoneses chegaram e o ocuparam. De qualquer modo, também nesse campo, Santos Dumont confirma sua posição como benemérito da Humanidade.

Fonte: Revista Língua, abril/2012

Disortografia

Disortografia

A disortografia pode ser definida como o conjunto de erros da escrita que afectam a palavra mas não o seu traçado ou grafia. A disortografia é a incapacidade de estruturar gramaticalmente a linguagem, podendo manifestar-se no desconhecimento ou negligência das regras gramaticais, confusão nos artículos e pequenas palavras, e em formas mais banais na troca de plurais, falta de acentos ou erros de ortografia em palavras correntes ou na correspondência incorrecta entre o som e o símbolo escrito, (omissões, adições, substituições, etc.).

Sinais indicadores:

•Substituição de letras semelhantes.
•Omissões e adições, inversões e rotações.
•Uniões e separações.
•Omissão - adição de “h“.
•Escrita de “n“ em vez de “m“ antes de “p“ ou “b“.
•Substituição de “r“ por “rr“.

Problemas associados

Perceptivos:

•Deficiência na percepção e na memória visual auditiva
•Deficiência a nível espácio-temporal (correcta orientação das letras, discriminação de grafemas com traços semelhantes e adequado acompanhamento da sequencia e ritmo da cadeia falada.

Linguístico:

•Problemas de linguagem – dificuldades na articulação
•Deficiente conhecimento e utilização do vocabulário

Afectivo-emocional:

•Baixo nível de motivação

Pedagógicas:

•Método de ensino não adequado, (utiliza frequentemente o ditado, não se ajusta à necessidades diferenciais e individuais dos alunos, não respeitando o ritmo de aprendizagem do sujeito).
 
O que você pode fazer:

•Encorajar as tentativas de escrita da criança, mostrar interesse pelos trabalhos escritos e elogiá-la.
•Incitar a criança a elaborar os seus próprios postais e convites, a escrever o seu diário no final do dia como rotina.
•Chamar a atenção da criança para as situações diárias em que é necessária a utilização da escrita.
•Incite a criança a ajudá-la na elaboração de uma carta.
•Não valorize demasiado os erros ortográficos da criança uma vez que estes já são motivo de repreensão e frustração demasiadas vezes.
•Não corrija simplesmente os seus erros mas tente antes procurar a solução com a criança (ex.: "qual a outra letra que podemos usar para fazer esse som?").
•Recorra a livros de atividades que existem no mercado que permitem à criança trabalhar os vários casos de ortografia.
•Não sobrecarregue, contudo, a criança com trabalhos e fichas que a cansem demasiado e a levem a ver as actividades académicas como desagradáveis. Também é preciso brincar.

Dislexia


Dislexia

A palavra dislexia é derivada do grego "dis" (dificuldade) e "lexia" (linguagem). Dislexia é uma falta de habilidade na linguagem que se reflete na leitura. Dislexia não é causada por uma baixa de inteligência. Na verdade, há uma lacuna inesperada entre a habilidade de aprendizagem e o sucesso escolar. O problema não é comportamental, psicológico, de motivação ou social.

Dislexia não é uma doença, é um funcionamento peculiar do cérebro para o processamento da linguagem. As atuais pesquisas, obtidas através de exames por imagens do cérebro, sugerem que os disléxicos processam as informações de um modo diferente. Pessoas disléxicas são únicas; cada uma com suas características, habilidades e inabilidades próprias.

Toda pessoa disléxica tem sempre problemas na leitura?

O que caracteriza a dislexia é a dificuldade para decodificar os símbolos escritos e reconhecer imediatamente as palavras, tendo como conseqüência dificuldades na compreensão dos textos.

Com que idade pode ser feito um diagnóstico de dislexia? Quais profissionais fazem esse diagnóstico?

Podemos suspeitar a presença da dislexia desde cedo, principalmente na época da alfabetização, quando a leitura e escrita são formalmente apresentadas à criança. Um diagnóstico mais preciso é feito a partir da 2ª série, após dois anos de aprendizagem da leitura. Mas havendo sinais de dificuldades nas áreas de linguagem, um atendimento adequado deve ser iniciado antes mesmo da alfabetização.Os profissionais que podem realizar este diagnóstico são fonoaudiólogos trabalhando junto aos psicólogos especializados no assunto. Quando necessário, podem ser solicitados exames complementares (neurológico, neuropsicológico, processamento auditivo central, neuroftalmológico).

A dislexia é hereditária?

A dislexia de desenvolvimento, aquela que nasce conosco, com freqüência aparece em outros casos familiares. As causas genéticas e distúrbios neuroquímicos estão sendo estudados pelas ciências neurocognitivas.

Texto retirado do site: http://www.andislexia.org.br/- Associação Nacional de Dislexia
Discalculia
O que é?
É basicamente a dificuldade em aprender matemática.

Discalculia (não confundir com acalculia) é definido como uma desordem neurológica específica que afecta a habilidade de uma pessoa de compreender e manipular números. A discalculia pode ser causada por um deficit de percepção visual. O termo Discalculia é usado frequentemente ao consultar especificamente à inabilidade de executar operações matemáticas ou aritméticas, mas é definido por alguns profissionais educacionais como uma inabilidade mais fundamental para conceitualizar números como um conceito abstracto de quantidades comparativas.Cerca de 60% das crianças disléxicas possuem dificuldades com números e as relações entre eles.  Mesmo frequentemente associado com a dislexia, a discalculia deve ser considerado um problema de aprendizado independente.

Quais os sintomas?
  • Lentidão extrema da velocidade de trabalho, pois não tem os mecanismos necessários. (tabuada decorada, sequências decoradas)
  • Problema com orientação espacial: não sabe posicionar os números de uma operação na folha de papel, gasta muito espaço, ou faz contas “apertadas” num cantinho da folha.
  • Dificuldades para lidar com operações (soma, subtração, multiplicação, divisão) 
  • Dificuldade de memória de curto prazo (tabuadas (muita carga para a memória), fórmulas.) 
  • Não automatiza informações –memória de trabalho - (armazenar e buscar o que foi ensinado).
  • Dificuldade de memória de longo prazo (esquece o que é para fazer de lição):
  • Dificuldade em lidar com grande quantidade de informação de uma vez só.

Disgrafia

O que é Disgrafia?

A disgrafia é também chamada de letra feia. Isso acontece devido a uma incapacidade de recordar a grafia da letra. Ao tentar recordar este grafismo escreve muito lentamente o que acaba unindo inadequadamente as letras, tornando a letra ilegível.

Algumas crianças com disgrafia possuem também uma disortografia amontoando letras para esconder os erros ortográficos. Mas não são todos disgráficos que possuem disortografia A disgrafia, porém, não está associada a nenhum tipo de comprometimento intelectual.

Características:
  • Lentidão na escrita. 
  • Letra ilegível. 
  • Escrita desorganizada.
  • Traços irregulares: ou muito fortes que chegam a marcar o papel ou muito leves.
  • Desorganização geral na folha por não possuir orientação espacial. 
  • Desorganização do texto, pois não observam a margem parando muito antes ou ultrapassando. Quando este último acontece, tende a amontoar letras na borda da folha.
  • Desorganização das letras: letras retocadas, hastes mal feitas, atrofiadas, omissão de letras, palavras, números, formas distorcidas, movimentos contrários à escrita (um S ao invés do 5 por exemplo).
  • Desorganização das formas: tamanho muito pequeno ou muito grande, escrita alongada ou comprida.
  • O espaço que dá entre as linhas, palavras e letras são irregulares. 
  • Liga as letras de forma inadequada e com espaçamento irregular.
O disgráfico não apresenta características isoladas, mas um conjunto de algumas destas citadas acima. Podemos encontrar dois tipos de disgrafia:
  • Disgrafia motora (discaligrafia): a criança consegue falar e ler, mas encontra dificuldades na coordenação motora fina para escrever as letras, palavras e números, ou seja, vê a figura gráfica, mas não consegue fazer os movimentos para escrever.
  • Disgrafia perceptiva: não consegue fazer relação entre o sistema simbólico e as grafias que representam os sons, as palavras e frases. Possui as características da dislexia sendo que esta está associada à leitura e a disgrafia está associada à escrita.
Tratamento e orientações:

O tratamento requer uma estimulação lingüística global e um atendimento individualizado complementar à escola. Os pais e professores devem evitar repreender a criança. Reforçar o aluno de forma positiva sempre que conseguir realizar uma conquista. Na avaliação escolar dar mais ênfase à expressão oral. Evitar o uso de canetas vermelhas na correção dos cadernos e provas. Conscientizar o aluno de seu problema e ajudá-lo de forma positiva.

Autora: Simaia Sampaio

Retirado do site: http://www.psicopedagogiabrasil.com.br/disturbios.htm#Disgrafia

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As atuações das três profissões “psis”.
O termo “psi”, bastante utilizado pelas pessoas, muitas vezes pode ser permeado de confusão quanto aos significados, principalmente quando se refere aos profissionais indicados por este termo: psiquiatra, psicólogo ou psicanalista. 

O psiquiatra é um profissional da medicina que após ter concluído sua formação, opta pela especialização em psiquiatria, esta é composta de 2 ou 3 anos e abrange estudos em neurologia, psicofarmacologia e treinamento específico para diferentes modalidades de atendimento, tendo por objetivo tratar as doenças mentais. Ele é apto a prescrever medicamentos, habilidade não designada ao psicólogo. Em alguns casos, a psicoterapia e o tratamento psiquiátrico devem ser aliados. O psicólogo tem formação superior em psicologia, ciência que estuda os processos mentais (sentimentos, pensamentos, razão) e o comportamento humano. O curso tem duração de 4 anos para o bacharelado e licenciatura e 5 anos para obtenção do título de psicólogo. No decorrer do curso a teoria é complementada por estágios supervisionados que habilita o psicólogo a realizar psicodiagnóstico, psicoterapia, orientação, entre outras. Pode atuar no campo da psicologia clínica, escolar, social, do trabalho, entre outras. O profissional pode optar por um curso de formação em uma abordagem teórica, como a gestalt-terapia, a psicanálise, a terapia cognitivo-comportamental. O psicanalista é o profissional que possui uma formação em psicanálise, método terapêutico criado pelo médico austríaco Sigmund Freud, que consiste na interpretação dos conteúdos inconscientes de palavras, ações e produções imaginárias de uma pessoa, baseado nas associações livres e na transferência. Segundo a instituição formadora, o psicanalista pode ter formação em diferentes áreas de ensino superior.
Por Patrícia Lopes
Equipe Brasil Escola

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Energéticos devem ser consumidos com cautela.
Bebidas energéticas, geralmente, possuem em sua composição, além de carboidratos:
- Taurina: é um aminoácido que participa de funções fisiológicas importantes, como a excreção rápida de produtos tóxicos no organismo. Não se conhece bem os efeitos de seu consumo sobre nossa saúde em longo prazo.
- Glucoronolactona: é um carboidrato que possui função desintoxicante e auxilia na metabolização de substâncias.
- Cafeína: acelera a cognição, diminuindo a fadiga e aumentando o estado de vigília.
- Inositol: esse isômero da glicose previne o acúmulo de gordura no fígado e melhora a comunicação cerebral, a memória e a inteligência.
- Vitaminas: as principais encontradas nos energéticos são a niacina, B6, B12, riboflavina e ácido pantotênico. Sua presença está relacionada à reposição das doses recomendadas.
A união desses componentes resulta em uma bebida agradável ao paladar e que proporciona energia e ausência de sono para diversas atividades: desde horas extras de estudo à maior disposição para curtir uma festa. Uma única latinha é capaz de garantir esses efeitos por até três horas, dependendo do organismo da pessoa. Assim, não é difícil compreender o porquê de seu consumo, entre 2006 e 2010, ter aumentado mais de 300%, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e Bebidas Não Alcoólicas (ABIR).
Apesar desses efeitos, os energéticos devem ser consumidos esporadicamente e com moderação, já que mascaram a fadiga do indivíduo, provocam insônia e podem aumentar significantemente a frequência cardíaca. Além disso, níveis muito elevados de cafeína podem desencadear em crises epilépticas, derrame cerebral e até mesmo morte. A bebida também é capaz de acelerar a perda de cálcio e magnésio pelo organismo, resultando em câimbras e, em longo prazo, osteoporose; e tem alto poder de provocar dependência, o que pode vir a ser um problema significativo.

Ingeridas ou misturadas juntamente com bebidas alcoólicas, essas bebidas podem provocar a desidratação, já que a cafeína e o álcool são substâncias diuréticas. Essa mistura também pode intensificar os efeitos do álcool, mas mascarando seu estado de embriaguez, já que a pessoa se sente bem menos sonolenta do que usualmente aconteceria. Isso permite com que a pessoa não tenha dificuldade em beber muito além da conta, criando uma maior tendência a comportamentos de risco.

Considerando o exposto, fica a dica: nunca consuma mais de duas latinhas de energético em um mesmo dia e evite misturar essa bebida com as alcoólicas. Caso o faça, defina anteriormente, e de forma sensata, a quantidade máxima dessas substâncias que irá tomar, e cumpra esse compromisso, ingerindo bastante água nos intervalos. Nesta situação, não dirija!

Mulheres grávidas jamais devem usar energéticos, já que tal ato pode provocar aborto espontâneo ou nascimento de bebê de baixo peso.


Curiosidade:
As bebidas energéticas não cumprem o mesmo objetivo que as bebidas esportivas, também chamadas de isotônicos. Estas bebidas à base de água, sais minerais e carboidratos têm a função de repor líquidos, eletrólitos e carboidratos que costumam ser perdidos, principalmente, através do suor, durante atividades físicas intensas, como corridas competitivas.
Por Mariana Araguaia
Bióloga, especialista em Educação Ambiental
Equipe Brasil Escola
www.brasilescola.com

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COMO FUNCIONA A BABÁ ELETRÔNICA?
Fábio Luís Alves Pena
Coordenação de Eletromecânica,
Intituto Federal da Bahia

Essa babá não dá banho, não troca fralda, tampouco coloca o bebê para dormir. Mas ela pode ser muito útil para pais, irmãos ou outras pessoas que acabaram de ganhar um recém-nascido em casa. Estamos falando da babá eletrônica, um conjunto de dois pequenos aparelhos capaz de transmitir os sons de um ambiente a distância.
A versão mais simples da babá eletrônica, que permite somente ouvir o bebê, é composta de dois dispositivos: um transmissor e um receptor. No primeiro, há um microfone, que capta e transforma os sons do ambiente em um sinal elétrico; há também outros componentes que enviam esse sinal para a antena, que, por sua vez, gera ondas de rádio que se espalham pelo ambiente. Já o segundo é composto por uma antena que capta o sinal transmitido, alguns componentes  que decodificam este sinal e um alto-falante que o transforma novamente em som.
Para monitorar o bebê, coloca-se próximo a ele o aparelho transmissor. Qualquer som que ele emitir fará com que a membrana do microfone vibre, gerando uma corrente elétrica que será finalmente transformada em ondas eletromagnéticas. Essas ondas podem ser entendidas como uma forma de energia invisível que se propaga e pode até atravessar as paredes – por isso, é que a babá, assim como o rádio e a TV, funciona mesmo com o quarto do bebê totalmente fechado.
Então, as ondas geradas pelo aparelho transmissor se espalham até serem captadas pela antena do receptor, algo semelhante ao que acontece entre o locutor de uma rádio e o seu ouvinte. O rádio capta as ondas eletromagnéticas de certa freqüência, dependendo da estação que você quer ouvir, e traduz em som. Já o receptor da babá eletrônica capta uma única estação,  a do aparelho que capta o som emitido pelo bebê.
Com a babá eletrônica ligada, pais e mães podem dormir sossegados em seus quartos ou assistir a um belo filme na sala porque o menor ruído emitido pelo bebê chegará aos seus ouvidos. Se o som for de choro, é melhor correr com leite, fraldas e outros apetrechos, porque os pequeninos quase sempre têm uma surpresinha para os adultos, não é mesmo?
Revista Ciência Hoje das Crianças
Junho/2011


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