quarta-feira, 26 de novembro de 2014

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Hoje é o primeiro dia do Curso de Amor.
Os alunos carregaram suas cadeiras
da sala de aula até o jardim,
e com elas formaram um círculo
em torno de um pequeno chafariz.
Quando chegou o professor,
todos já estavam apreensivos.
Afinal, nunca haviam realmente
elaborado uma estratégia para o amor,
ou para como lidar com ele ao longo da vida.
Ele era, enfim, a coisa mais preciosa,
e também a mais desconhecida,
da qual toda a Academia se afastara –
menos aquele professor...


Sentado na borda do chafariz,
ao centro de todos,
ele deu início a aula:
“O amor. Ó, o amor, tão assustadoramente ilógico,
tão terrivelmente caótico,
tão maravilhosamente vivo, vivo!
Ele não se encontra nas cartilhas nem nos livros acadêmicos,
mas num coração que insiste em bater
e pulsar, a cada momento de nossas vidas.
Meus amigos, se querem compreender o amor,
precisam abandonar esses manuais de natação;
precisam mergulhar em si mesmos,
explorar as suas fossas mais profundas,
e colher todas as pérolas submersas,
uma por uma.
Meus amigos, ninguém pode dar amor
sem ter amor.
Pois o amor não aceita moeda de troca –
ele é o seu próprio valor.
A sua história não se encontra
nos registros das vidas dos reis e imperadores,
nem nas teorias políticas, sociais ou econômicas.
De fato, a sua história ainda não foi contada.
Hoje, ela precisa ser contada por vocês...
A cada dia de suas vidas,
enquanto o sol e a lua se alternam pelo céu,
há uma miríade de pequenos contos
e primorosas novelas
sendo contadas por cada um de vocês;
não em discursos ou livros,
mas em atos de amor!
Nessas histórias, o porteiro pode ser um dos personagens principais,
aquele que pode retribuir cada “bom dia”
com outro “bom dia” ainda mais entusiasmado.
Deem a devida importância a tal personagem,
pois é ele quem guarda a sua porta de entrada
e de saída.
E assim ele prosseguiu sua aula dando inúmeros outros exemplos,
até que a tardinha chegou...


Meus amigos, finalmente, eu lhes digo
que há duas formas de se interpretar este mundo,
como que duas ilhas separadas por uma baía:
Numa delas, tudo é separado, esquematizado
e catalogado em pequenas caixas.
Noutra, tudo é uno, vivo
e compartilhado como num grande banquete.
Eu não vim aqui lhes ensinar mais nada,
senão a se embebedarem neste banquete;
até que a própria noção
encarcerada nos termos “eu” e “você”
se dissolva numa doce melodia
que é cantada por todos,
enquanto brindam em homenagem a Vida...


raph’30.04.14

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